A Editora Companhia das Letras e seus dois selos, Seguinte Paralela, trazem para as livrarias nacionais diversos lançamentos para todas as idades e gostos. Clicando nas capas, você será redirecionado para o Skoob. Veja!
➲ Neil Patrick Harris: A autobiografia interativa, de Neil Patrick Harris
Neil Patrick Harris conquistou o mundo graças ao impagável Barney Stinson, do seriado How I met your mother, sucesso no Brasil, onde é exibido pelo canal a cabo Sony. Para o personagem, a vida é sempre divertida e, como adora repetir, lendária. Este primeiro livro do premiado e querido ator americano também é. Em vez de contar sua trajetória de maneira tradicional, Neil Patrick mistura realidade, ficção e muito humor. E o melhor: é o leitor é quem escolhe para que direção a história vai. Neil Patrick, que este ano apresentará o Oscar pela primeira vez, dia 22 de fevereiro, combina episódios de sua vida, comentários afiados sobre o dia a dia das celebridades e bastidores de Hollywood. Em cada momento crítico, é o leitor quem decide como a trama vai continuar. Caso escolha corretamente, Neil Patrick encontrará fama, dinheiro e amor verdadeiro. Se o leitor optar errado, o resultado será miséria, sofrimento e uma morte horrível mordido por piranhas. E ainda tem mais: truques de mágica, receitas de drinks, fotos embaraçosas e até uma música para o grand finale. Ele fala ainda do seu começo de carreira como ator-mirim prodígio e do relacionamento com o também ator David Burtka, com quem casou recentemente e tem dois filhos. Nascido na cidade Albuquerque, no estado americano do Novo México, Neil Patrick ganhou diversos Emmy e um Tony pela sua participação no musical Hedwig and the Angry Inch. Além de Barney Stinson, ele é conhecido pelo papel de Doogie Howser da série Tal pai, tal filho, exibida no começo dos anos 90. Ele atuou em vários filmes, como o cult Madrugada muito louca, e Gone girl, recém-lançado, e já apresentou o Emmy e o Tony diversas vezes. Ele adora usar o Twitter (@actuallyNPH) e é um mágico amador nas horas vagas.
➲ Amor Ao Pé da Letra, de Melissa Pimentel
Achar o homem perfeito não é fácil e foi isso que a agente literária Melissa Pimentel, assim como sua personagem, Lauren, descobriu quando se mudou para Londres de um dia para o outro. Infelizmente, Melissa logo viu que conquistar um homem era mais difícil do que parecia, mesmo quando ela jurava não querer nada sério. Foi aí que surgiu a solução: decidiu seguir os conselhos dos mais populares livros de autoajuda para conquistar homens e criou um blog para narrar suas experiências. Nasceram daí os encontros de Lauren, que em Amor ao pé da letra, receberam toques de ficção, como uma legítima comédia romântica.
➲ Jogo Roubado, de Brett Forrest
O futebol é o esporte mais popular do mundo, ultrapassa fronteiras, extrapola barreiras linguísticas e entretem bilhões de pessoas. Mas por trás de tudo isso há um escândalo que ameaça transformá-lo no esporte mais feio de todos. Um submundo de bolsas ilegais de apostas, jogadores comprados, árbitros corruptos e figuras sombrias se alastra pelos vastos horizontes deste jogo, fazendo com que a manipulação de resultados se tornasse o mais novo e lucrativo negócio do crime organizado contemporâneo. Jogo roubado é um livro obrigatório para quem é fã de futebol. Indo das raízes das bolsas de apostas em Cingapura e Kuala Lumpur aos meandros dos preparativos para as Copas na África do Sul e do Qatar, ele expõe o alcance das armações, atualmente presentes em quase todos os países no mundo.
➲ Aprendiz Por Acaso, de Vikas Swarup
Sapna Sinha é uma jovem vendedora de eletrodomésticos na caótica cidade de Déli. Ela detesta o seu trabalho, mas é ambiciosa, inteligente e sabe que, sem o salário que ganha, sua família não sobrevive. Ao sair da loja em seu horário de almoço, ela é abordada por Vinay Mohan Acharya, CEO do Grupo ABC, um verdadeiro império de negócios que vale 10 bilhões de dólares. Mal imagina ela que sua vida está a prestes a mudar para sempre. Acharya está procurando um herdeiro para a sua empresa gigantesca, e decidiu que Sapna é uma forte candidata para assumir esta posição. Há apenas uma exigência: ela deve passar por sete testes, pensados para medir sua valentia e seu caráter. Mas será que os sete testes são reais ou estaria Acharya apenas jogando?
➲ Os Mil Outonos de Jacob de Zoet, de David Mitchell
No ano de 1799, o império japonês está totalmente fechado aos estrangeiros, com uma única exceção: na ilha artificial de Dejima, na costa de Nagasaki, seus últimos parceiros comerciais europeus, os holandeses, mantêm uma feitoria. Em busca da fortuna que lhe permitirá casar-se com sua amada Anna, o jovem escriturário Jacob de Zoet parte de navio para o Oriente e acaba sendo incumbido por seu tutor da missão de investigar os registros de Dejima em busca de evidências de corrupção. Impedido de praticar a fé cristã, ridicularizado pelos japoneses e hostilizado pelos colegas europeus que tem o dever de investigar, Jacob se sente mais isolado que nunca. Ao mesmo tempo, conhece aos poucos uma galeria de personagens marcantes.
➲ Sejamos Todos Feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie
Chimamanda Ngozi Adichie ainda se lembra exatamente do dia em que a chamaram de feminista pela primeira vez. Foi durante uma discussão com seu amigo de infância Okoloma. “Não era um elogio. Percebi pelo tom da voz dele; era como se dissesse: ‘Você apoia o terrorismo!’”. Apesar do tom de desaprovação de Okoloma, Adichie abraçou o termo e começou a se intitular uma “feminista feliz e africana que não odeia homens, e que gosta de usar batom e salto alto para si mesma, e não para os
homens”. Sejamos todos feministas é uma adaptação do discurso feito pela autora no TEDx Euston, que conta com mais de 1,5 milhão de visualizações e foi musicado por Beyoncé.
➲ Roth Libertado, de Claudia Roth Pierpont
Philip Roth dispensa apresentações. Desde o início da carreira, Roth produziu parte da melhor literatura do século XX e começo do século XXI. Mesmo assim, não há até o momento produção crítica substantiva sobre seu trabalho. Não havia. Aqui está, finalmente, a história da vida criativa de Roth. Claudia Roth Pierpont traz um relato envolvente, capaz de mergulhar na complexidade do trabalho de Roth e na controvérsia que ele suscitou. O livro não é uma biografia, mas algo mais desafiador: uma tentativa de entender um grande escritor por meio de sua arte. Roth libertado é um trabalho de alto nível, um livro fascinante e fluente que decerto será fonte incontornável para os fãs e estudiosos de Philip Roth pelos próximos anos.
➲ Ano Zero: Uma História de 1945, de Ian Buruma
Por toda a Ásia e Europa Continental, governos caíram e novos regimes tomaram o poder. A escala da transformação é difícil de conceber. Ao mesmo tempo, na esteira de perdas irreparáveis, a euforia liberada foi indescritível, os festejos sem precedentes. Os anos de pós-guerra deram origem ao estado do Bem-Estar na Europa, à ONU, à descolonização, à União Europeia. Ano zero é um trabalho de escopo imenso e centrado num drama humano de proporções épicas, capaz de abranger os dilemas da Ásia e da Europa com igual erudição.
➲ O Brilho do Amanhã, de Ishmael Beah
No centro de O brilho do amanhã estão Benjamin e Bockarie, dois amigos de longa data que retornam à cidade natal, Imperi, após o fim da guerra. O vilarejo está em ruínas, o chão coberto de ossos, as ruas desertas. Diversos obstáculos surgem à frente: escassez de alimentos, onda de assassinatos, roubos, estupros e retaliações. São ainda obrigados a enfrentar a destruição causada por uma companhia mineradora que ameaça cortar o abastecimento de água e bloqueia as ruas com fios elétricos. Com a atmosfera etérea de um sonho e a clareza moral de uma fábula, O brilho do amanhã é um romance poderoso sobre o significado de preservar o que é mais importante, mesmo em tempos de incerteza.
➲ Cartas a Um Jovem Cientista, de Edward O. Wilson
Um dos mais celebrados biólogos da atualidade, Edward O. Wilson passou as últimas seis décadas tentando desvendar os mistérios da vida na Terra. E agora ele divide essa experiência com seus leitores, em vinte e uma cartas sobre o amor pela ciência e o prazer da descoberta. Seja falando do colapso de estrelas, da exploração de florestas tropicais ou da profundidade dos oceanos, Wilson retrata a ciência como um campo de criatividade e dedicação. E, a partir de sua brilhante carreira, mostra ao leitor o lugar modesto e especial que o ser humano ocupa no ecossistema do planeta.
➲ Complô Contra a América, de Philip Roth
Publicado originalmente em 2004, este romance caminha na contramão da atmosfera realista que costuma cercar a obra de Philip Roth: logo no primeiro parágrafo, o leitor se dá conta de que a ação transcorre no tempo em que o aviador Charles Lindbergh foi presidente dos Estados Unidos. Essa época, como se sabe, nunca existiu. Como toda a população do bairro de Philip, o protagonista, a família Roth é judia. Nos anos 1940 parece não haver melhor lugar no mundo para ser judeu do que os Estados Unidos. Mas quando Franklin D. Roosevelt, ao tentar reeleger-se para um terceiro mandato, perde para Lindbergh, o cenário se torna sombrio. O aviador é um ardoroso defensor da Alemanha nazista, um homem para quem os Estados Unidos deveriam se defender da “diluição nas raças estrangeiras”.
➲ Eu sou Malala, de Malala Yousafzai
Malala Yousafzai tinha apenas dez anos quando o Talibã tomou conta do vale do Swat, onde ela vivia com os pais e os irmãos. A partir desse dia, a música virou crime; as mulheres estavam proibidas de frequentar o mercado; as meninas não deveriam ir à escola. Criada em uma região pacífica do Paquistão totalmente transformada pelo terrorismo, Malala foi ensinada a defender aquilo em que acreditava. Assim, ela lutou com todas as forças por seu direito à educação. E, em 9 de outubro de 2012, quase perdeu a vida por isso: foi atingida por um tiro na cabeça quando voltava de ônibus da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. Hoje Malala é um grande exemplo, no mundo todo, do poder do protesto pacífico, e é a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz. Nesta versão juvenil da sua autobiografia, que virou um best-seller internacional, ouvimos da própria Malala a incrível história dessa garota que, desde muito cedo, decidiu mudar o mundo.
Neil Patrick Harris conquistou o mundo graças ao impagável Barney Stinson, do seriado How I met your mother, sucesso no Brasil, onde é exibido pelo canal a cabo Sony. Para o personagem, a vida é sempre divertida e, como adora repetir, lendária. Este primeiro livro do premiado e querido ator americano também é. Em vez de contar sua trajetória de maneira tradicional, Neil Patrick mistura realidade, ficção e muito humor. E o melhor: é o leitor é quem escolhe para que direção a história vai. Neil Patrick, que este ano apresentará o Oscar pela primeira vez, dia 22 de fevereiro, combina episódios de sua vida, comentários afiados sobre o dia a dia das celebridades e bastidores de Hollywood. Em cada momento crítico, é o leitor quem decide como a trama vai continuar. Caso escolha corretamente, Neil Patrick encontrará fama, dinheiro e amor verdadeiro. Se o leitor optar errado, o resultado será miséria, sofrimento e uma morte horrível mordido por piranhas. E ainda tem mais: truques de mágica, receitas de drinks, fotos embaraçosas e até uma música para o grand finale. Ele fala ainda do seu começo de carreira como ator-mirim prodígio e do relacionamento com o também ator David Burtka, com quem casou recentemente e tem dois filhos. Nascido na cidade Albuquerque, no estado americano do Novo México, Neil Patrick ganhou diversos Emmy e um Tony pela sua participação no musical Hedwig and the Angry Inch. Além de Barney Stinson, ele é conhecido pelo papel de Doogie Howser da série Tal pai, tal filho, exibida no começo dos anos 90. Ele atuou em vários filmes, como o cult Madrugada muito louca, e Gone girl, recém-lançado, e já apresentou o Emmy e o Tony diversas vezes. Ele adora usar o Twitter (@actuallyNPH) e é um mágico amador nas horas vagas.
➲ Amor Ao Pé da Letra, de Melissa Pimentel
Achar o homem perfeito não é fácil e foi isso que a agente literária Melissa Pimentel, assim como sua personagem, Lauren, descobriu quando se mudou para Londres de um dia para o outro. Infelizmente, Melissa logo viu que conquistar um homem era mais difícil do que parecia, mesmo quando ela jurava não querer nada sério. Foi aí que surgiu a solução: decidiu seguir os conselhos dos mais populares livros de autoajuda para conquistar homens e criou um blog para narrar suas experiências. Nasceram daí os encontros de Lauren, que em Amor ao pé da letra, receberam toques de ficção, como uma legítima comédia romântica.
➲ Jogo Roubado, de Brett Forrest
O futebol é o esporte mais popular do mundo, ultrapassa fronteiras, extrapola barreiras linguísticas e entretem bilhões de pessoas. Mas por trás de tudo isso há um escândalo que ameaça transformá-lo no esporte mais feio de todos. Um submundo de bolsas ilegais de apostas, jogadores comprados, árbitros corruptos e figuras sombrias se alastra pelos vastos horizontes deste jogo, fazendo com que a manipulação de resultados se tornasse o mais novo e lucrativo negócio do crime organizado contemporâneo. Jogo roubado é um livro obrigatório para quem é fã de futebol. Indo das raízes das bolsas de apostas em Cingapura e Kuala Lumpur aos meandros dos preparativos para as Copas na África do Sul e do Qatar, ele expõe o alcance das armações, atualmente presentes em quase todos os países no mundo.
➲ Aprendiz Por Acaso, de Vikas Swarup
Sapna Sinha é uma jovem vendedora de eletrodomésticos na caótica cidade de Déli. Ela detesta o seu trabalho, mas é ambiciosa, inteligente e sabe que, sem o salário que ganha, sua família não sobrevive. Ao sair da loja em seu horário de almoço, ela é abordada por Vinay Mohan Acharya, CEO do Grupo ABC, um verdadeiro império de negócios que vale 10 bilhões de dólares. Mal imagina ela que sua vida está a prestes a mudar para sempre. Acharya está procurando um herdeiro para a sua empresa gigantesca, e decidiu que Sapna é uma forte candidata para assumir esta posição. Há apenas uma exigência: ela deve passar por sete testes, pensados para medir sua valentia e seu caráter. Mas será que os sete testes são reais ou estaria Acharya apenas jogando?
➲ Os Mil Outonos de Jacob de Zoet, de David Mitchell
No ano de 1799, o império japonês está totalmente fechado aos estrangeiros, com uma única exceção: na ilha artificial de Dejima, na costa de Nagasaki, seus últimos parceiros comerciais europeus, os holandeses, mantêm uma feitoria. Em busca da fortuna que lhe permitirá casar-se com sua amada Anna, o jovem escriturário Jacob de Zoet parte de navio para o Oriente e acaba sendo incumbido por seu tutor da missão de investigar os registros de Dejima em busca de evidências de corrupção. Impedido de praticar a fé cristã, ridicularizado pelos japoneses e hostilizado pelos colegas europeus que tem o dever de investigar, Jacob se sente mais isolado que nunca. Ao mesmo tempo, conhece aos poucos uma galeria de personagens marcantes.
➲ Sejamos Todos Feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie
Chimamanda Ngozi Adichie ainda se lembra exatamente do dia em que a chamaram de feminista pela primeira vez. Foi durante uma discussão com seu amigo de infância Okoloma. “Não era um elogio. Percebi pelo tom da voz dele; era como se dissesse: ‘Você apoia o terrorismo!’”. Apesar do tom de desaprovação de Okoloma, Adichie abraçou o termo e começou a se intitular uma “feminista feliz e africana que não odeia homens, e que gosta de usar batom e salto alto para si mesma, e não para os
homens”. Sejamos todos feministas é uma adaptação do discurso feito pela autora no TEDx Euston, que conta com mais de 1,5 milhão de visualizações e foi musicado por Beyoncé.
➲ Roth Libertado, de Claudia Roth Pierpont
Philip Roth dispensa apresentações. Desde o início da carreira, Roth produziu parte da melhor literatura do século XX e começo do século XXI. Mesmo assim, não há até o momento produção crítica substantiva sobre seu trabalho. Não havia. Aqui está, finalmente, a história da vida criativa de Roth. Claudia Roth Pierpont traz um relato envolvente, capaz de mergulhar na complexidade do trabalho de Roth e na controvérsia que ele suscitou. O livro não é uma biografia, mas algo mais desafiador: uma tentativa de entender um grande escritor por meio de sua arte. Roth libertado é um trabalho de alto nível, um livro fascinante e fluente que decerto será fonte incontornável para os fãs e estudiosos de Philip Roth pelos próximos anos.
➲ Ano Zero: Uma História de 1945, de Ian Buruma
Por toda a Ásia e Europa Continental, governos caíram e novos regimes tomaram o poder. A escala da transformação é difícil de conceber. Ao mesmo tempo, na esteira de perdas irreparáveis, a euforia liberada foi indescritível, os festejos sem precedentes. Os anos de pós-guerra deram origem ao estado do Bem-Estar na Europa, à ONU, à descolonização, à União Europeia. Ano zero é um trabalho de escopo imenso e centrado num drama humano de proporções épicas, capaz de abranger os dilemas da Ásia e da Europa com igual erudição.
➲ O Brilho do Amanhã, de Ishmael Beah
No centro de O brilho do amanhã estão Benjamin e Bockarie, dois amigos de longa data que retornam à cidade natal, Imperi, após o fim da guerra. O vilarejo está em ruínas, o chão coberto de ossos, as ruas desertas. Diversos obstáculos surgem à frente: escassez de alimentos, onda de assassinatos, roubos, estupros e retaliações. São ainda obrigados a enfrentar a destruição causada por uma companhia mineradora que ameaça cortar o abastecimento de água e bloqueia as ruas com fios elétricos. Com a atmosfera etérea de um sonho e a clareza moral de uma fábula, O brilho do amanhã é um romance poderoso sobre o significado de preservar o que é mais importante, mesmo em tempos de incerteza.
➲ Cartas a Um Jovem Cientista, de Edward O. Wilson
Um dos mais celebrados biólogos da atualidade, Edward O. Wilson passou as últimas seis décadas tentando desvendar os mistérios da vida na Terra. E agora ele divide essa experiência com seus leitores, em vinte e uma cartas sobre o amor pela ciência e o prazer da descoberta. Seja falando do colapso de estrelas, da exploração de florestas tropicais ou da profundidade dos oceanos, Wilson retrata a ciência como um campo de criatividade e dedicação. E, a partir de sua brilhante carreira, mostra ao leitor o lugar modesto e especial que o ser humano ocupa no ecossistema do planeta.
➲ Complô Contra a América, de Philip Roth
Publicado originalmente em 2004, este romance caminha na contramão da atmosfera realista que costuma cercar a obra de Philip Roth: logo no primeiro parágrafo, o leitor se dá conta de que a ação transcorre no tempo em que o aviador Charles Lindbergh foi presidente dos Estados Unidos. Essa época, como se sabe, nunca existiu. Como toda a população do bairro de Philip, o protagonista, a família Roth é judia. Nos anos 1940 parece não haver melhor lugar no mundo para ser judeu do que os Estados Unidos. Mas quando Franklin D. Roosevelt, ao tentar reeleger-se para um terceiro mandato, perde para Lindbergh, o cenário se torna sombrio. O aviador é um ardoroso defensor da Alemanha nazista, um homem para quem os Estados Unidos deveriam se defender da “diluição nas raças estrangeiras”.
➲ Eu sou Malala, de Malala Yousafzai
Malala Yousafzai tinha apenas dez anos quando o Talibã tomou conta do vale do Swat, onde ela vivia com os pais e os irmãos. A partir desse dia, a música virou crime; as mulheres estavam proibidas de frequentar o mercado; as meninas não deveriam ir à escola. Criada em uma região pacífica do Paquistão totalmente transformada pelo terrorismo, Malala foi ensinada a defender aquilo em que acreditava. Assim, ela lutou com todas as forças por seu direito à educação. E, em 9 de outubro de 2012, quase perdeu a vida por isso: foi atingida por um tiro na cabeça quando voltava de ônibus da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. Hoje Malala é um grande exemplo, no mundo todo, do poder do protesto pacífico, e é a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz. Nesta versão juvenil da sua autobiografia, que virou um best-seller internacional, ouvimos da própria Malala a incrível história dessa garota que, desde muito cedo, decidiu mudar o mundo.
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